A ALE Combustíveis anunciou Rafael Grisolia como seu novo CEO, substituindo Fulvius Tomelin, que ficou seis anos no cargo.
Grisolia tem 35 anos de experiência no mercado de distribuição de combustíveis. Foi CEO da Vibra (então BR Distribuidora) entre 2019 e 2021, CFO da Petrobras e tesoureiro da ExxonMobil, onde trabalhou por 20 anos.
“Queremos continuar o que foi iniciado na gestão anterior e colocar a empresa num outro patamar de governança e expansão de negócios,” Grisolia disse ao Brazil Journal.
O plano é conquistar donos de postos que ainda não têm bandeira, oferecendo produtos premium e atendimento diferenciado.
“Temos uma marca importante e nos posicionamos como as três maiores do setor, embora nosso market share seja menor,” diz o executivo.
A ALE oscila entre a quarta e a quinta posição no ranking de distribuidoras de combustíveis do País, com cerca de 3% de share.
As líderes são Vibra, Raízen e Ipiranga – que juntas detêm aproximadamente 60% desse mercado. O restante está dividido entre cerca de 150 empresas.
Apesar da pulverização, as oportunidades de consolidação não são óbvias, disse Grisolia, já que é difícil capturar sinergias sem operações relevantes em todo o País.
Hoje a ALE é mais forte nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Goiás e Santa Catarina.
Faturou em torno de R$ 11 bilhões em 2023, número que deve crescer para R$ 15 bi neste ano.
A empresa foi comprada pela Glencore em 2018, depois que o Cade vetou a venda para o grupo Ultra.
Tomelin, o ex-CEO, ficou 17 anos na empresa. Começou em 2007 como gerente executivo de finanças e RI, foi CFO e, em 2018, assumiu como CEO.
A ALE também anunciou a contratação de Alexandre Iglesias como CFO, no lugar de Mauricio Pane, que está saindo da companhia.
Iglesias trabalhou nas áreas financeiras de empresas como Shell, ExxonMobil, Votorantim e Drogaria São Paulo.
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