Quatro meses após o closing da fusão entre a Arezzo&Co e o Grupo Soma, a Azzas 2154 está descontinuando quatro marcas de seu portfólio e transformando outras em linhas de produtos das marcas remanescentes.
A companhia disse agora à noite que as marcas Alme, Dzarm, Reversa (a linha feminina da Reserva) e Simples serão descontinuadas.
O CEO Alexandre Birman também está descontinuando a linha de vestuário da Schutz, que continuará focada em sua linha de sapatos e acessórios.
A companhia ainda avalia o destino das marcas BAW, TROC e Paris-Texas.
Na revisão do portfólio, a Azzas levou em consideração o potencial de crescimento, o capital alocado, o retorno sobre capital empregado e a geração de caixa das marcas, buscando maximizar o retorno aos acionistas.
O movimento aumentará a alavancagem operacional da Azzas.
Todas as marcas descontinuadas e absorvidas (e as três cujo destino ainda é incerto) tiveram uma receita combinada equivalente a 3% do faturamento bruto da Azzas nos nove primeiros meses do ano – e um EBITDA combinado próximo de zero.
Hoje, seis marcas fazem 80% da receita da Azzas: Arezzo, Farm, Hering, Animale, Schutz e Vans.
A companhia disse ainda que as marcas Brizza Arezzo e Fábula serão absorvidas respectivamente pelas marcas Arezzo e FARM, enquanto a marca Carol Bassi (hoje na Arezzo) e a Foxton (hoje na BU de vestuário feminino) migram respectivamente para a BU de vestuário feminino – liderada por Roberto Jatahy – e masculino, tocada por Ruy Kameyama.
A Azzas fechou o dia valendo R$ 6,7 bi na Bolsa, seu menor valor de mercado em cinco anos, em linha com o mercado.
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